Em geral, publicações deste gênero são recheadas de lembretes, frases históricas, aforismas filosóficos, previsões astrológicas, informações globais; outras vezes, trazem conselhos práticos para um mundo demasiadamente prático e pragmático. Mas aqui, as marcas do caminho do tempo e do calendário são demarcações poéticas, jardins de flores e plantas e florações feitas de poesia, as fronteiras de cada dia.
Veneno bom é aquele que o Cazuza pedia na veia – o da anti-monotonia. Mas quem tem a dose que nos livrará desse blablabá interminável do pensamento comum?